sem consenso

Sindicatos também divergem sobre aulas presenciais

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: TV Diário/Reprodução

O início do ano letivo nas escolas segue uma incógnita em Santa Maria. A falta de consenso sobre a realização de aulas presenciais não ocorre somente entre escolas e prefeitura, mas também entre as próprias instituições de ensino e seus quadros de professores. No centro da discussão, estão o poder público, o Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS) e o Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS).

Saiba como será a rotina esta semana nas escolas particulares de Santa Maria

Em participação no programa Direto da Redação, na TV Diário, ontem, o representante do Sinepe/RS, Carlos Henrique Sardi, comentou a respeito da suspensão das atividades presenciais nas escolas particulares de Santa Maria, após publicação, no domingo, do decreto municipal 21.

Segundo ele, as escolas foram pegas de surpresa, uma vez que cumpriram todos os requisitos previstos na legislação para estarem aptas para receber os alunos.

_ Entendemos o momento delicado que a cidade está passando, mas há divergências entre especialistas ao relacionarem o aumento dos casos de coronavírus à retomada das aulas presenciais _ pontuou.

Ele também ressaltou que não sabe se os cinco dias de suspensão, previstos no decreto, terão efeito. Sardi espera que os órgãos técnicos, justamente da prefeitura municipal, façam um estudo aprofundado em relação às escolas, para que se tenham respostas. Por fim, ele comentou que, em levantamento feito com os pais do Colégio Marista Santa Maria, 85% se disseram ser favoráveis ao retorno das aulas presenciais.

_ Há muita expectativa dos estudantes e das famílias pela volta às atividades. Não há medidas drásticas a serem tomadas. Aguardamos que a prefeitura avalie os dados e crie um planejamento _ diz Sardi.

Pais promovem carreata por aulas presenciais em Santa Maria

Por outro lado, de acordo com a diretora do Sinpro/RS _ Regional Santa Maria, Maria Lúcia Coelho Corrêa, o que se percebe é a inclinação dos professores pela permanência no ensino remoto.

Por meio de nota publicada ontem, o sindicato destacou que, "diante do atual cenário de agravamento da pandemia que prevê um esgotamento dos recursos do sistema de saúde, nas próximas semanas, reitera a priorização pelo ensino remoto, no mínimo até o final de março, quando reavaliará a posição com base nos dados objetivos da pandemia. Devido às manifestações dos professores, de preocupação com o retorno das aulas presenciais, o sindicato alerta para que informem eventuais situações, nas instituições, que coloquem em risco a saúde dos docentes, para serem tomadas as devidas providências e estaremos também, engajados numa campanha que objetiva a inclusão dos professores no grupo prioritário para a vacinação."


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